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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

- UM BAR DE PRAIA EM MOÇAMBIQUE -


Um bar de praia na fronteira de Moçambique com a África do Sul lança um apelo surpreendente a um obscuro casal português

PROXIMO LUGARVeja em:Download gonalocadilhe_mo.Ponta do Ouro.pdf

NOTA:Destaco esta passagem da reportagem e se alguém os conhecer muito agradecia o seu contacto:«Você pode ajudar-me?»,pergunta o Fernando.Já sabe que sou um jornalista. Na Ponta, os bares da praia são para os turistas e os bares do mercado são para os locais. O do Fernando situa-se na orla do mercado à saída da praia - talvez por isso, consegue saltar por cima de raças e nacionalidades e servir uma clientela transcultural. Ou então, é porque é a melhor cerveja de pressão da localidade. «Eu fui criado por uma família de portugueses», explica-me o Fernando. «O meu tio entregou eu para eles. Esses brancos é como os meus pais. Vivi com eles até aos 17anos».Depois chegou a independência e depois a guerra. A família portuguesa fugiu para Lisboa e deixou o Fernando a tomar conta da casa de Maputo, esperando poder regressar em breve e manter a posse do imóvel. Nunca mais voltaram. «Escreve por favor no seu jornal que eu estou esperando eles, eu quero ajudar eles, posso dar dinheiro para virem até Moçambique». Passaram trinta anos, Fernando. Sabes o nome deles, a morada? «Não sei onde estão. Chamam-se António Gomes e Célia Faria Leitão, a casa deles era na Avenida 24 Julho, tinham uma oficina de bate-chapas na Avenida Fernão de Magalhães, ao lado da antiga Cervejaria Coimbra."25-08-2008

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