Segundo Luís
Gonçalves, do semanário SOL,as falências dos Estados são mais frequentes do
que se pode pensar. …“um perdão de dívida, a
recusa de pagamento aos credores ou a insolvência de um país são eventos que
constituem mais a norma do que a exceção na história financeira moderna do
Mundo. Apesar de nos últimos anos, a falência da Argentina, em 2001 ou a maior
reestruturação de dívida alguma vez feita (Grécia em 2011) terem sido casos
amplamente debatidos e considerados como eventos extraordinários, a realidade é
que as ‘ondas’ de falências de nações são cíclicas e até habituais.”
Citando Kenneth S. Rogoff e Carmen Reinhart, docentes da Universidade norte-americana de Harvard, autores do livro “This time is diferente” no qual analisam as crises financeiras, …”só nos últimos 200 anos existiram, pelo menos, 250 falências de países, alguns deles, várias vezes. Desde 1800 até aos dias de hoje, Portugal entrou em incumprimento seis vezes, Alemanha e França oito vezes e a Espanha 13 vezes. Os espanhóis, aliás, foram os que mais processos de falência perante os seus credores registaram em todo o Mundo.
Citando Kenneth S. Rogoff e Carmen Reinhart, docentes da Universidade norte-americana de Harvard, autores do livro “This time is diferente” no qual analisam as crises financeiras, …”só nos últimos 200 anos existiram, pelo menos, 250 falências de países, alguns deles, várias vezes. Desde 1800 até aos dias de hoje, Portugal entrou em incumprimento seis vezes, Alemanha e França oito vezes e a Espanha 13 vezes. Os espanhóis, aliás, foram os que mais processos de falência perante os seus credores registaram em todo o Mundo.
Os dois autores referem que, ao longo dos anos, países e credores sofrem do
síndrome de «desta vez será diferente», uma espécie de ilusão de que se
aprendeu com os erros do passado, após uma crise, e que no futuro estes não se
irão repetir. Porém, basta olhar para o paralelo entre as crises de
incumprimento argentina e grega, ou a entre as ‘bolhas’ das dotcom e do
subprime nos EUA (eventos separados por menos de dez anos entre si), para se
perceber o quanto dura a memória de políticos e dos mercados.
Como concluem Rogoff e Reinhart no seu livro: «a capacidade de os
governantes e investidores se iludirem, abrindo portas a um período de euforia
que normalmente acaba em lágrimas, permanece uma constante».
Mais uma vez se constata a
necessidade premente de estudar História para evitar que ela se repita !
Como essa escorregada tem a ver com grupos políticos e políticos pensam apenas neles mesmos, esse será um problema insolúvel
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